Após sete dias de julgamento, o biológo Luis Felipe Manvailer foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão pelo homicÃdio qualificado da esposa, Tatiane Spitzner, com as qualificadoras de feminicidio, meio cruel e motivo fútil. Manvalier também foi condenado por fraude processual a 1 ano, 9 meses e 18 dias.
Na decisão, o juiz Adriano Scussiato Eyng também não concedeu a Manvailer o direito de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva.Â
Adriano Scussiato também determinou o pagamento de R$ 100 mil aos pais de Tatiane por danos morais.
A condenação foi anunciada às 19 horas desta segunda-feira (10) pelo juiz Adriano Scussiato Eyng, no Fórum de Guarapuava. O júri popular de Manvailer foi composto por sete homens e começou em 4 de maio. O condenado está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) há dois anos e nove meses e continuará a cumprir a pena no mesmo local. Cabe recurso à decisão.
Em seu depoimento, Manvailer pediu desculpas por ter agredido a mulher, mas disse que não a matou.Â
Relembre o caso
Tatiane caiu do 4º andar do edifÃcioonde o casal morava, no centro de Guarapuava, na volta da comemoração do aniversário de 31 anos do marido, em um bar da cidade. Câmara de segurança do condomÃnio registraram Manvailer agredindo a mulher no elevador, depois recolhendo o corpo dela na calçada e, por fim, limpando as marcas de sangue. Tatitane tinha 29 anos. Para o Ministério Público, Manvailer atirou a mulher da sacada. A defesa sustenta que ela se jogou. O professor foi preso ainda na madrugada de 22 de julho, depois de bater o carro na BR-277, em São Miguel do Iguaçu. Estava a 340 quilômetros de Guarapuava, no sentido do Paraguai.
Fonte: Bem Paraná/G1
Postado por: adilson
10/05/2021