A DECOR (Divisão de Combate a Corrupção) do departamento da Policia Civil do estado do Paraná, esta na manhã desta quinta-feira (15) em Rio Bonito do Iguaçu, cumprindo mandados de Busca e Apreensão.
O motivo da operação é comprovar fraudes em licitações de compra de peças para máquinas no ano de 2018, na gestão do então prefeito Ademir Fagundes (Gaúcho).
Segundo o que se apurou, havia uma empresa de fachada, ou seja, que só existia no papel, vendendo peças para a prefeitura, fraudando licitações.
O dia estava amanhecendo quando foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do vereador Geovane Galera, o qual era secretário de viação da prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu no ano de 2018.
Em seguida os policiais foram para o setor de licitações da prefeitura, onde foi feito uma varredura em documentos e computadores e apreensão dos mesmos.
Esta ação está acontecendo simultaneamente em todo o estado do Paraná, onde estão sendo cumpridos 58 mandados de busca e apreensão em várias cidades, entre elas, Cascavel, Catanduvas e Campo Bonito.
Os policiais deixaram a prefeitura por volta das 09h40min, após cumprir os mandados.
ABRANGÊNCIA - Mais de 120 policiais participam da ação que ocorre simultaneamente nos municÃpios de Alto Piquiri, Goioerê, Juranda, Anahy, Braganey, Campo Bonito, Cascavel, Quatro Pontes, São José das Palmeiras, Ouro Verde, São Pedro do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques, Capanema, Realeza, Catanduvas, Três Barras do Paraná e Rio Bonito do Iguaçu.
CRIMES - Após investigações de alta complexidade, a PCPR constatou que o grupo criminoso seria responsável por criar empresas de fachada com funcionários laranjas e a participação de servidores públicos. Eles seriam responsáveis por fraudar processos licitatórios e causar prejuÃzos aos cofres públicos.
As investigações tiveram inÃcio em março de 2019 com intuito de apurar as irregularidades na aquisição de peças de reposição de máquinas pesadas, que compõem a frota de veÃculos da Prefeitura de Missal.
Posteriormente, foi apurado que os crimes estavam ocorrendo ainda em outros municÃpios da região Oeste. Durante as diligências, a PCPR constatou que havia o recebimento de peças como sendo novas, o superfaturamento de preços e o pagamento de peças que não eram entregues ou utilizadas.
Há indÃcios de fraudes e acertos indevidos em licitações de 2017, 2018 e 2019.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa.
FASE 1- Essa é a segunda fase da operação. Na primeira, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão.
Na ocasião, a PolÃcia Civil apreendeu diversos documentos que auxiliaram no andamento das investigações, como bilhetes de controle manual quanto ao pagamento de propina a diversos servidores e agentes públicos que mantinham contratos de venda de peças ou serviços para máquinas pesadas.
Fonte: Redação
Postado por: adilson - Rio Bonito do Iguaçu
15/07/2021