A crise hÃdrica, que já se estende de forma mais severa desde meados de 2019 no Paraná, somada à temperatura ambiente e de solo excessivamente elevada, ampliou a estimativa de perdas para o setor agrÃcola do Estado. Um levantamento preliminar aponta que o valor nas três principais culturas do perÃodo – soja, milho e feijão – está em torno de R$ 24 bilhões, com tendência de aumento.
No final de janeiro, quando o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, consolidar os números será possÃvel dimensionar o prejuÃzo de forma mais concreta em cada uma das regiões. Além dessas culturas, o novo relatório deve registrar redução também em outras atividades agrÃcolas, entre elas batata, tabaco e frutas.
“As perdas conferidas pelos técnicos no campo estão sendo surpreendentes e em evolução. Refizemos algumas contagens nos últimos dias e os valores são superiores aos que tÃnhamos verificado e anunciado anteriormenteâ€, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
De forma preliminar, estima-se que, até agora, a soja, principal cultura deste perÃodo na safra 2021/22, teve percentual de perdas de 37%. Inicialmente, projetou-se colheita de pouco mais de 21 milhões de toneladas. No entanto, pelo levantamento desta quarta-feira (05), aproximadamente 7,9 milhões não serão mais colhidas, restando uma produção de 13 milhões de toneladas. Somente nessa cultura, a estimativa de prejuÃzo monetário é de R$ 21,5 bilhões.
E as projeções da meteorologia ainda mostram que o fenômeno La Niña deve continuar no verão, o que acarreta em menos chuva que o normal. mA esperança é que o fenômeno perca força nos próximos meses.
Fonte: www.bemparana.com.br
Postado por: Josiel
06/01/2022